03 junho 2013

Viagem a Ribadeo 2013


A equipa de Veteranos do Canedo Futebol Clube, no fim de semana de 25 e 26 de maio de 2013, deslocou-se a Ribadeo, na Província de Lugo, na Galiza, para disputar o VIII Torneo International “Vila de Ribadeo”.

Uma comitiva de 38 pessoas, constituída por 18 jogadores, staff técnico, pessoal do gabinete clínico, imprensa e uma claque ruidosa e extremamente interventiva no apoio à equipa, transportados num moderno autocarro da MGC-transportes, invadiu a localidade galega.

Chegados ao hotel “Voar”, a equipa desceu aos quartos para uma breve reflexão e para se inteirar do caminho para os respetivos aposentos. Podia acontecer alguém entrar às escuras, no caso de uma falha elétrica, pelo que se torna muito importante este primeiro reconhecimento.

De seguida, viagem, curta, até ao local do 1.º encontro, ESTADIO PEPE BARRERA (RIBADEO), para defrontar a equipa do DEPORTES LALO SEGOVIA.

Jogo muito disputado, com a equipa do Canedo a entrar com algum nervosismo, mas, depois de algumas correções, sobressaiu a maior valia técnica e tática do Canedo. Mota, com 2 golos, fez pender o resultado para as hostes Canedenses, tendo o resultado final registado:

DEPORTES LALO SEGOVIA 1 / CANEDO FC 2

1.º jogo terminado, altura do merecido descanso nas bancadas, durante 2 horas. Para manter o calor, a intensidade competitiva, entram em ação outros artistas: Renato e o seu acordeão, Rochinha e a sua já célebre, internacionalmente, “Mulher Chorona”. Aquela voz é inconfundível! Realce-se a capacidade de estabelecer laços entre o país vizinho, isto porque claques de equipas potencialmente adversárias cantaram em uníssono com a claque Canedense. Uma alegria. Para ser perfeito, perfeito, só faltou dar a provar a Sidra (ficou alguma água na boca! Podia ter sido Sidra!).

Segundo jogo, 20 horas locais. O Canedo é surpreendido por uma equipa que parece ter sido libertada naquele momento. Eles estavam possuídos! Estavam em todos os sítios, corriam a todas as bolas, lutavam em cada centímetro do terreno. Até cansou vê-los jogar. Havendo justiça, teriam sido multados por excesso de velocidade! O Canedo, aos poucos, foi-se refazendo do susto, ainda igualou por Mota, mas a equipa Cantábrica voltou à pressão inicial e resolveu o jogo a seu favor.

VET. NAVAL DE REINOSA 3 / CANEDO FC 1

Terminava, assim, o torneio para a equipa Canedense. Resumindo, 3 golos marcados (todos por Mota), 4 golos sofridos, 3 pontos averbados, ficando-se pela 1.ª fase. Boa prestação em termos exibicionais, boa atitude competitiva, bom espírito de grupo, adequado fair-play.

Para consultar todos os resultados, clique aqui.

A equipa do Canedo contou com os seguintes jogadores:

Pedrosa, Zé Ribeiro, Moreira, Vasco, Ramalho, Leonel, Agostinho, Hugo, Armando, Rochinha, Fernando Rente, Tono, Nando, Mota, Zé, Zé Sieta, Dias, Víctor

Hora de voltar ao hotel para o merecido jantar. Antes disso, a comitiva passa pelo autocarro e aí procede a arrumações e a verificações.

Ao Jantar, a equipa aproveitou para estreitar laços com a equipa de VETERANOS SCV FORMOSO, trocando galhardetes, cantando a versão n.º 148 da “Mulher chorona” e o “Eras tu ó Madalena” de forma sentida e com muita emoção (e muita berraria!).

Era chegada a hora da vertente cultural e social do evento. Organizados, por interesses, houve oportunidade para explorar os monumentos arquitetónicos, a flora, a fauna. Sendo uma localidade à beira mar, houve particular interesse no pescado.

No dia seguinte, cedo, quase de madrugada, ainda lusco-fusco, porém, estala a bomba: “Onde estão os salpicões?”, “Quem mexeu nos meus salpicões?”. Isto dito assim, parecia realmente uma tragédia! Quase aconteceu um incidente diplomático devido a este problema. Segundo conseguimos apurar, tratavam-se de exemplares de bom tamanho e que tinham sido tratados com muito cuidado para esta viagem a um país estrangeiro. Houve alguma consternação no ar por via do seu desaparecimento. Mas a vida é assim, (às vezes há coisas que desaparecem…!), e o dia prosseguiu a sua rotina: pequeno almoço, almoço e preparação para o regresso à Canedo natal. Entretanto, paragem em Valença para respirar em Português, sentir o vibrar luso e saborear Portugal. E de repente, acontece algo espetacular: os salpicões apareceram!

A partir daí, todos se sentiram felizes, os sorrisos voltaram, a alegria apareceu e os salpicões desapareceram (agora) de vez.

Até casa, viagem tranquila, apenas ponteada por alguns salpicos. Os salpicões tiraram o sono a muita gente.


Sem comentários: