A equipa de Veteranos do
Canedo Futebol Clube, no fim de semana de 25 e 26 de maio de 2013,
deslocou-se a Ribadeo, na Província de Lugo, na Galiza, para
disputar o VIII Torneo International “Vila de Ribadeo”.
Uma comitiva de 38
pessoas, constituída por 18 jogadores, staff técnico, pessoal do
gabinete clínico, imprensa e uma claque ruidosa e extremamente
interventiva no apoio à equipa, transportados num moderno autocarro
da MGC-transportes, invadiu a localidade galega.
Chegados ao hotel
“Voar”, a equipa desceu aos quartos para uma breve reflexão e
para se inteirar do caminho para os respetivos aposentos. Podia
acontecer alguém entrar às escuras, no caso de uma falha elétrica,
pelo que se torna muito importante este primeiro reconhecimento.
De seguida, viagem,
curta, até ao local do 1.º encontro, ESTADIO PEPE BARRERA
(RIBADEO), para defrontar a equipa do DEPORTES LALO SEGOVIA.
Jogo muito disputado, com
a equipa do Canedo a entrar com algum nervosismo, mas, depois de
algumas correções, sobressaiu a maior valia técnica e tática do
Canedo. Mota, com 2 golos, fez pender o resultado para as hostes
Canedenses, tendo o resultado final registado:
DEPORTES LALO SEGOVIA 1
/ CANEDO FC 2
1.º jogo terminado,
altura do merecido descanso nas bancadas, durante 2 horas. Para
manter o calor, a intensidade competitiva, entram em ação outros
artistas: Renato e o seu acordeão, Rochinha e a sua já célebre,
internacionalmente, “Mulher Chorona”. Aquela voz é
inconfundível! Realce-se a capacidade de estabelecer laços entre o
país vizinho, isto porque claques de equipas potencialmente
adversárias cantaram em uníssono com a claque Canedense. Uma
alegria. Para ser perfeito, perfeito, só faltou dar a provar a Sidra
(ficou alguma água na boca! Podia ter sido Sidra!).
Segundo jogo, 20 horas
locais. O Canedo é surpreendido por uma equipa que parece ter sido
libertada naquele momento. Eles estavam possuídos! Estavam em todos
os sítios, corriam a todas as bolas, lutavam em cada centímetro do
terreno. Até cansou vê-los jogar. Havendo justiça, teriam sido
multados por excesso de velocidade! O Canedo, aos poucos, foi-se
refazendo do susto, ainda igualou por Mota, mas a equipa Cantábrica
voltou à pressão inicial e resolveu o jogo a seu favor.
VET. NAVAL DE
REINOSA 3 / CANEDO FC 1
Terminava, assim, o
torneio para a equipa Canedense. Resumindo, 3 golos marcados (todos
por Mota), 4 golos sofridos, 3 pontos averbados, ficando-se pela 1.ª
fase. Boa prestação em termos exibicionais, boa atitude
competitiva, bom espírito de grupo, adequado fair-play.
Para consultar todos os
resultados, clique
aqui.
A equipa do Canedo contou
com os seguintes jogadores:
Pedrosa, Zé Ribeiro,
Moreira, Vasco, Ramalho, Leonel, Agostinho, Hugo, Armando, Rochinha,
Fernando Rente, Tono, Nando, Mota, Zé, Zé Sieta, Dias, Víctor
Hora de voltar ao hotel
para o merecido jantar. Antes disso, a comitiva passa pelo autocarro
e aí procede a arrumações e a verificações.
Ao Jantar, a equipa
aproveitou para estreitar laços com a equipa de VETERANOS SCV
FORMOSO, trocando galhardetes, cantando a versão n.º 148 da “Mulher
chorona” e o “Eras tu ó Madalena” de forma sentida e com muita
emoção (e muita berraria!).
Era chegada a hora da
vertente cultural e social do evento. Organizados, por interesses,
houve oportunidade para explorar os monumentos arquitetónicos, a
flora, a fauna. Sendo uma localidade à beira mar, houve particular
interesse no pescado.
No dia seguinte, cedo,
quase de madrugada, ainda lusco-fusco, porém, estala a bomba: “Onde
estão os salpicões?”, “Quem mexeu nos meus salpicões?”. Isto
dito assim, parecia realmente uma tragédia! Quase aconteceu um
incidente diplomático devido a este problema. Segundo conseguimos
apurar, tratavam-se de exemplares de bom tamanho e que tinham sido
tratados com muito cuidado para esta viagem a um país estrangeiro.
Houve alguma consternação no ar por via do seu desaparecimento. Mas
a vida é assim, (às vezes há coisas que desaparecem…!), e o dia
prosseguiu a sua rotina: pequeno almoço, almoço e preparação para
o regresso à Canedo natal. Entretanto, paragem em Valença para
respirar em Português, sentir o vibrar luso e saborear Portugal. E
de repente, acontece algo espetacular: os salpicões apareceram!
A partir daí, todos se
sentiram felizes, os sorrisos voltaram, a alegria apareceu e os
salpicões desapareceram (agora) de vez.
Até casa, viagem
tranquila, apenas ponteada por alguns salpicos. Os salpicões tiraram
o sono a muita gente.